domingo, 7 de abril de 2013

Central Park Jardins

Quem já foi ao Central Park de Nova York sabe que trata-se de um dos parques mais icônicos da era moderna. Construído 'artificialmente' (pois é, não existia parque ali), o local possui uma variedade tão grande de atrações e paisagens que costuma-se dizer que não há ninguém que conheça todos os cantos do Central Park. O lugar tem uma série de pequenos parques, lagos, praças, gramados, monumentos, além de museu, zoológico e tantos outros pontos, que conhecer tudo realmente não é tarefa das mais fáceis.

Foi pensando justamente nessa variedade e grandiosidade que visitei este restaurante, mas evidentemente tratam-se de coisas bem distintas.O estabelecimento fica no andar térreo de um flat, e possui um ambiente bastante agradável. Um ponto a melhorar com relação ao ambiente é a disposição das mesas e cadeiras. Ficamos numa mesa em que, se todas as cadeiras estivessem ocupadas, as cadeiras da mesa vizinha não poderiam ser todas ocupadas, senão fecharíamos a passagem e as outras pessoas não conseguiriam mais circular. Fica aí a dica, e acredito que seja algo facilmente solucionável.

Com relação à comida, no buffet de pratos frios, ponto positivo para a presença de sashimi. Por outro lado, notei que o tabule estava temperado com uma quantidade significativa de erva-doce. Por mim não há problema algum, mas como há pessoas que não apreciam este tempero, talvez tivesse sido melhor ter utilizado alguma outra alternativa. De qualquer forma, estava bom.


Nos pratos quentes, uma curiosidade foi com relação à polenta. Era uma polenta bem suave e macia, com uma camada de massa e carne moída na base, parecendo uma lasanha. Estava também gratinada, o que fez com que se formasse uma pequena "casca" em sua área superior (e com isso parecesse ainda mais uma lasanha). Não sei se era uma lasanha de fato, mas a descrição dizia ser uma polenta. Se eu não tivesse visto a descrição, provavelmente acharia que era uma lasanha, com um toque a mais de cremosidade em seu recheio.

Com relação aos demais pratos, havia arroz branco, feijão, arroz com espinafre, quiche de frango, seleta de legumes e charuto de folha de uva. Destaque para o purê de batatas, bastante cremoso e saboroso (e que era de fato de batata, e não "de saquinho", como ocorre em alguns restaurantes). Quanto às carnes, havia 'bombom' (sim, o nome era esse mesmo, e era uma alcatra), filé de frango e filé de tilápia.



Não havia uma variedade enorme e descomunal de sobremesas, mas a qualidade estava boa. Destaque para a salada de frutas, que continha melão e manga, ao contrário do que é comum observarmos em outros restaurantes, onde as saladas de frutas contém apenas laranja, mamão e maçã. Vale lembrar que havia também uma gelatina diet de abacaxi, o que demonstra preocupação do estabelecimento para com eventuais necessidades específicas dos clientes.

O prédio conta também com academia e, pasmem, pista de cooper. Para quem não tem muita paciência em correr nas esteiras das academias sem sair do lugar, é uma mudança e tanto.

No 28º andar deste mesmo prédio funciona um outro restaurante, mais requintado, cuja vista panorâmica serve de inspiração para comemorações especiais. Funciona apenas no jantar, e de segunda a quinta há apresentações de piano, ao vivo. Para quem gosta, é um prato cheio.

Onde: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 539.
Quanto: buffet à vontade por R$ 38,00.
Ponto positivo: bom atendimento; comida em quantidades ilimitadas.
Ponto negativo: variedade de pratos.
Vale a pena? Pelo valor cobrado, talvez a variedade de pratos poderia ser um pouco maior, ou então o tipo de pratos poderia ser melhorado. De qualquer forma, para quem come em grandes quantidades, vale a pena.
Site oficial: www.cpark.com.br/restauranteterreo/

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